The space lobster

The space lobster
Originally uploaded by jucafx

Sahbado a noite teve uma house party de uma amiga do Alvaro e da Sil (na foto comigo) do ladinho lah de casa. Eu estava exausta porque tive uma despedida de solteira na sexta e nao tinha nenhuma intencao de sair de casa, mais especificamente do sofa. Mas a tal da festa era literalmente just around the corner entao resolvi dar uma conferida. Algumas pessoas estavam fantasiadas, e parecia que tinha um tema rolando, que a gente achou tinha a ver com musica. Ou seja, a fantasia tinha que remeter a letra de alguma musica. Uma menina (nao, nao eh essa que esta na foto com a gente) estava fantasiada de nave espacial que eu chutei devia ter a ver com alguma musica do David Bowie. Lah pelas 5 da manha (sim, eu sei que eu tinha dito que ia dar soh uma passadinha na festa, mas olha de novo pra foto? Essa nao era o tipo de festa que soh se dah uma passadinha!). Enfim, lah pelas 5 da manha encontramos a fantasia abandonada e a Kenia acabou fazendo uma releitura da dita... Vah lah, nao parece uma lagosta?

Honda X Ford - Give me something trully original

Outro dia aproveitando a mareh mais tranquila no trabalho e com uma gripe iminente resolvi dar uma relaxada no sofah e entre uma reprise de Friends e a nova temporada de Skins me deparei com os dois comerciais novos da Ford e da Honda. Corri pra internet e jah achei alguma discussão rolando na internet, aqui e aqui, mas pra minha surpresa focando no fato do comercial da Honda ser muito mais interessante, divertido e engaging que o da Ford. Mas o que me chamou mesmo a atencao eh que pra mim nenhum dos dois eh genuinamente diferente ou inovador.

Parece que existe no momento uma certa obsecao por algumas formulinhas em comerciais de carros, seja mostrando um grupo de engenheiros se divertindo enquanto montam de forma inusitada o carro em questão (como no comercial da Honda) ou entao usando as partes do carro para contar uma historia (caso do comercial da Ford).

Nao que os insights, as ideias e a execucao de ambos os comerciais nao sejam criativos ou bons. Soh que verdade seja dita, nao ha nada de original em nenhuma delas. Pra mim o comercial da Honda eh soh mais um Skoda ou Audi (apesar de melhor executado que os dois ultimos) e o da Ford eh outro Cog. O que coloca o comercial da Honda numa posicao um pouco melhor que o da Ford eh que o da Honda pelo menos tem uma linha de raciocinio por tras que de fato tem tudo a ver com o espirito, discurso, e mais importante ainda, com a atitude da marca, enquanto que o da Ford nao diz absolutamente nada; em outras palavras podia ser um comercial de qualquer outra marca.

Algumas pessoas podem argumentar que do ponto de vista do consumidor tudo isso pouco importa, e pode ateh ser que para o publico em geral a formula ainda nao tenha se esgotado. Mas eu esperava mais da Honda e da W&K que sempre buscam formas novas e TOTALMENTE diferentes daquelas que jah foram vistas, enquanto que da Ford, bem da Ford eu nao esperava nada mais do que isso.

After a rather quite week at work and on the imminence of a cold I decided to have some quality couch time a couple of days ago. That was when, just somewhere between an old episode of Friends and the new Skins season, I came across Ford’s and Honda’s new ads on TV. I had a quick look around the internet just to find out here and here, people talking about how Honda’s ad is much more interesting, engaging and fun than Ford’s one, and although I agree with them what really stroked me is that neither ads are genuinely different or innovative.

It seems that there is a sort of an obsession on some formulas when it comes to advertising cars in general. It can be the happy group of engineers having gallons of fun in building a car from scratch in a most unusual way (Honda) or it can be the use of car parts to come up with a little piece of story, sequence (Ford).

I’m not saying that the insights, ideas or executions behind both ads are not creative or great. But the sad true is that there is nothing truly original or disruptive in neither one of them. To me Honda’s Playground is just another Audi or Skoda (however better executed than those), while Ford’s TVC is another Cog. What puts Honda in a better position than that of Fords is the fact that there is at least a thinking behind it that is nevertheless totally linked to the brands speech, spirit and attitude. Ford’s on the other hand says nothing about the brand.

Some advertising people might say that from the consumer point of view this says nothing, and that the formula might still work. But the fact is that I certainly expected more from Honda and W&K who are always looking for TOTALLY different ways and ideas, whilst from Ford, well… from Ford I didn’t expected much more than this.

A temporada de viagens comecou

Journey
Originally uploaded by manfrommanila

Uma das principais vantagens de se morar na Europa e num pais onde a moeda e a economia sao tao fortes e a possibilidade e facilidade de viajar pra um monte de lugares diferentes. Ano passado, nao tive a chance de pirulitar muito, porque ateh encontrar um trabalho e me estabelecer por aqui o dinheiro tava contato nos dedos.

Mas este ano, com carteira assinada e salario na conta todo mes, vai ser o ano pra dar umas voltinhas por ai. Primeira parada vai ser Dublin agora na Pascoa, depois Alemanha a trabalho e Italia (Liguria e Emilia Romagna) de ferias com a minha irma.

E alguns destinos que estao na lista: Madrid, Nova York, Edinburgh, Grecia, Marrocos, Egito e Turquia.

Agora o que falta eh tempo pra conhecer tanto lugar. No total sao 8 feriados o ano todo aqui na Inglaterra, e isso contando com o Natal e o Ano Novo, sem emendas de feriado, pois todo o feriado eh automaticamente transferido para a segunda-feira mais proxima. Fora isso sao soh 20 miseros dias de ferias por ano, snedo que boa parte deles, acaba indo pra vizitinha anual no Brasil. Ninguem eh de ferro neh?!

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One of the great advantages of leaving in Europe and in a country such as England with good economy is the possibility and facility to travel around. Last year I didn’t have much chance to go to many different places, as until I found a job and settled down money was quite short.

But this year, with a full time job, will be the year to have my stroll around. First stop will be Dublin for Easter, then Germany for work and Italy with my dearest sister that comes to visit me in May.

And here are some other destinations already on the list: Madrid, New York, Edinburgh, Greece, Morocco, Egypt and Turkey.

Now the only thing short is my holidays. In total there are 8 bank holidays in England and that is counting Christmas and New Year, and all of them fall on Mondays. Besides that I have only 20 days for holidays per year, with a great bunch of it being spent on the annual visit to homeland country Brazil.

Dinner Party

Sat Dinner Party
Originally uploaded by jucafx

Sahbado retrasado resolvi chamar os amigos em casa para a bater um papo, tomar vinho e comer um macarrao recheado. A praticamente a unica coisa que eu sei cozinhar para um numero razoavel de pessoas sem causar um desastre na cozinha.

Como um tipico encontro de amigos em Londres das oito pessoas lah em casa, nenhuma era inglesa. A senso da noite registrou: 3 brasileiras (contando comigo), dois sul africanos, uma francesa, um belga e uma lituanesa. Muita risada, muitos causos e um macarrao queimado. Mas todo mundo disse que tava bom assim mesmo. Tambem, quem ia contrariar a afitria naquela altura do campeonato?

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Last Saturday I had some friends over for dinner, great chat, good wine and my speciality: baked pasta filled with cheese. Practically the only thing I can cook for a fair amount of people without causing a disaster in the kitchen.

As a typical friends’ gathering in London, of all 8 people in my humble flat, none was English (shame!). The accountability of the night registered: 3 Brazilians (including me), 2 South Africans, 1 French, 1 Belgium and 1 Lithuanian. Lots of laugh, stories and a burnt pasta. But everybody said it was great anyway. Well, who would have contradicted the host?

La Traviata

http://www.flickr.com/photos/julianax/2265767188/
Originally uploaded by jucafx

A primeira Opera que eu vi foi ano passado em Praga, onde o calendario de Opera eh cheio de montagens em quase todos os dias do ano. Assisti Aida e me apaixonei pela experiencia. Ainda mais que Praga comparada a Londres eh mais barata, deu para comprar os melhores lugares do teatro e pagar o mesmo que se paga aqui no ingresso mais barato.

Voltei pra Londres com uma missao para este ano: assistir a pelo menos uma Opera no Royal Opera House em Convent Garden. Entrei na internet, e depois de alguns cliques tinha adiquirido meu ingresso para assistir La Traviata.

Trata-se de uma historia que sempre foi uma das minhas preferidas, e hoje em dia uma das mais exploradas no cinema, teatro, literatura e afins. Mas quando assistimos a uma opera como essa, temos que voltar no tempo e pensar como tudo era naquela epoca.

La Traviata em Italiano significa, algo como 'A mulher decadente e eh uma versao operistica composta por Verdi baseada na famosa historia de A Dama das Camelias, escrita por Alexandre Dumas, sobre a historia de amor entre uma cortesa francesa (Violeta) que se apaixona por um homem sem posicao social ou riqueza e resolve deixar a vida de prostituta para ir viver com ele uma vida simples e sem os luxos e excessos de Paris. A historia se desenrola entre encontros e desencontros ateh que ela morre de tuberculose nos bracos do amado. Na epoca a historia toda era uma critica a hipocrisia da sociedade francesa na qual as mulheres eram condenadas se tinham relacoes sexuais fora do casamento. Aas garotas que perdiam a virgindade antes de se casarem sobrava muito pouco senao vender sexo e luxuria aos mesmos homens e aristocracia que as condenaram. A grande tragedia de Violeta eh o fato dela ter que abrir mao do seu amado e aceitar as regras e injusticas da mesma sociedade que a renega e despresa. Parece que o proprio Alexandre Dumas apaixonou-se por uma cortesa e escreveu a historia baseada na sua experiencia pessoal.

Triste, triste... Chorei que nem a Julia Roberts no filme 'Uma Linda Mulher' (sim, eh essa a Opera que ela assiste).

Mas nao eh soh a historia que faz essa Opera tao expecial, as musicas, as vozes, a orquestra, tudo, tudo de tirar o folego. Demos muita sorte, pois segundo a critica especializada nao se via uma montagem de La Traviata tao poderosa como essa ha anos. A soprano Anna Netrebko no papel principal eh uma cantora de opera Russa considerada hoje em dia A soprano do momento. E vendo a dita ao vido, da pra entender porque. Imagina soh vc cantar opera, elevar a voz num tom super agudo quando na verdade sua personagem esta no leito de morte? Foi de cortar o coracao.

Infelizmente nao consegui tirar uma foto melhor, pois a camera nao eh lah essas coisas, nosso lugar era praticamente o ultimo e a luz tb nao ajudou. Ainda assim, tah ai soh pra documentar.

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The first Opera that I’ve been to was last year in Prague, where you can find great shows all year round. I saw Aida and instantly fell in love with it. And Prague being much cheaper than London we could get great seats for the same price you would pay on the cheapest one in London.

I got back to London with a personal mission for this year: to watch at least one Opera at The Royal Opera House in Covent Garden. I got in the net and after a few clicks I had my ticket to watch La Traviata. Which is a story I’ve always been found of, and that has been one of the most used on cinema, theatre, literature and so on. However, when you watch to an Opera such as this one you need to put things into context.

In Italian, La Traviata means ‘the fallen women’ and is a musical version composed by Verdi of the famous book ‘The Lady of the Camellias’, written by Alexandre Dumas, about the love story between the French courtesan (Violet) that falls in love with a man with no fortune or position in society. She decides to move to the country side with him, away from the rich and full of excess kind of life she used to have in Paris. The story goes on until she dies of tuberculoses on her lover’s arms. On those days the whole story was a critic to the hypocrisies of French society that condemned women who had sex before marriage. For them there wasn’t much more left than sell sex and luxury to those same men and aristocracy who relegated them from society itself. Her great tragedy is therefore the fact that she has to let her beloved one go and accept the rules and injustices of that same society that despises her. It seems that Alexandre Dumas himself had fallen in love with a courtesan and had written the story based on his real experience.

Sad, sad… I cried just Julia Roberts in Pretty Women (this is the Opera she watches on the film).

But it’s not only the story that makes the Opera so special. The music, the voices, the orchestra, everything is breath taking. We were very luck, as according to the specialized critic there hadn’t been a montage of La Traviata so good in years. The soprano, Anna Netrebko, who played Violet is a Russian Opera singer that apparently is THE Opera singer nowadays. And watching her lively explains it. Imagine having to sing a very high note while in fact your character is dying? It’s to break the heart.

E por falar na Primavera...

Autumn
Originally uploaded by jucafx

Falei e falei da Primavera e o Outono passou batido. Soh no blog, porque eu curti cada florzinha amarela, bege, marrom, vermelha que caia das arvores. Esta foto eu tirei no Outono do ano passado num pequeno canal que passa a algumas quadras da minha casa. Sim, bem no meio de Londres.

O Outono eh outra estacao que nao presenciamos em sua totalidade no Brasil. E a sua maneira eh lindo mesmo. Carregado de romantismo, ecomocao e melancolia e apesar de em outra tonalidade, tao rico em cores quanto a primavera.

Vivenciar as estacoes do ano faz a gente perceber com mais clareza o funcionamento da natureza e de nos mesmos como parte dela: ciclos de vida, um seguindo o outro, num constante nascer-morrer-nascer. Assim como em tantas fases pelas quais passamos em nossas vidas, eh um eterno exercicio de desapego, deixar o calor do verao ir, aceitar a poesia melancolica do outono, a introspecao do inverno e se abrir para a explosao de energia da primavera.

E por falar em flores...

Ano passado logo que chegou a primavera escrevi sobre a experiência de ver as árvores florindo, o desabrochar das flores, a grama ficando mais verde e a cidade se enchendo de cor e perfume. Este ano, depois de um mês de inverno eu já estava contando os dias para a chegada da primavera, que astrologicamente só acontece no equinócio no dia 20 de Marco.

Foi por isso que sexta passada tive uma surpresa e tanto quando chegando em casa descobri a árvore na entrada do pátio toda branquinha... Só que de flor, e não de neve! Sim, em pleno inverno, nossa Sour Cherry (o nome dessa árvore) esta com seus galhos cobertos de florzinhas.

Hoje chegando no trabalho outra surpresa... Um carregamento de
Dafodills chegando no Tesco (o supermercado ao lado da agência). Já explico, as Dafodills (Narcisos) são essas florzinhas muito simpáticas e amarelinhas que você encontra praticamente em qualquer canteiro, parque, pátio, praça de Londres durante os meses da primavera e do verão. Elas são o símbolo da primavera, pois o seu desabrochar marca o inicio da estacao.

Já faz uma semana que realmente os dias estão muito mais primaveris do que de inverno. No final de semana deu pra sair sem casacão pesado, as ruas estavam cheias de gente aproveitando o sol, lendo nos parques, fazendo a fotosintese básica depois de hibernar no inverno. Os dias aos poucos ficam mais longos, o céu azul limpinho e o sol la em cima do começo ao fim do dia. Uma raridade para a Inglaterra onde chove tanto e o tempo eh quase sempre nublado, cinza ou pálido.

Eu estaria mentido se não admitisse que to eh bem feliz com esse calor tão fora de época em plena era de aquecimento global. Mas não tem como não ficar assustado e pensar ate quando esse mundo vai durar ate que tudo se derreta de vez.

The Flowers of London

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Jah falei muitas vezes aqui da quantidade de mercados de rua que existem aqui em Londres e o quanto eu sou apaixonada por eles. Com o incendio em Camdem nesse Sahabado (que alias nem eh um dos meus mercados favoritos) voltei a pensar no assunto.

Ha uma energia diferente que voce soh encontra nesses lugares, talvez por serem ao ar livre ou por terem um ar um tanto caohtico, uma bagunca que a gente do Brasil conhece e esta acostumado a ver na rua, mas que por aqui nao eh tao comum assim. Acho tambem o maximo que uma cidade onde o tempo eh tao imprevisivel e quase sempre nublado tenha tantos mercados ao ar livre. Eh quase como se estivesse falando: 'Dane-se a chuva'.

Essa foto tirei ano passado quando levei minha mae para um passeio num dos meus mercados favoritos: o Columbia Road Market, que depois que eu descobri entrou para o topo da minha lista e para o roteiro padrao onde quero levar os visitantes de outras terras que por aqui atracarem.O Columbia Road Market eh um mercado soh de flores e nada alem disso. E eh justamente isso que faz ele tao especial em relacao aos outros.

Um progama de Domingo que entrou para a minha lista de favoritos eh pedalar ateh o Flower Market, perambular pelas diferente barraquinhas ateh o Pub no meio da rua, sentar para comer um Sunday Lunch e depois voltar conferindo as galerias de arte, loginhas de decoracao, brechos e coisinhas vintages que se estendem ao longo da Columbia Road.

Ha algo no simples ato de pedalar de volta para casa com flores fresquinhas e cheirosas na cestinha da bicicleta que faz a gente se sentir longe da loucura urbana de qualquer cidade grande como Londres e muda completamente o espirito do dia.